sexta-feira, 12 de março de 2010

HISTÓRIA

No final do Século XVII foi registrado o surgimento de Portalegre através do avanço de currais de gado que se estendiam até a várzea do rio Açu/Apodi. O Capitão-mor Manoel Nogueira Ferreira ergueu a primeira fazenda do município pela necessidade de procurar paz e tranqüilidade, subindo então para a serra. A terra foi demarcada com um toro de madeira (dormentes).

Em 1684, Manoel Nogueira Ferreira, querendo firmar posse simbólica na região que percorria, fincou dormentes na Serra do Apodi. A serra ficou conhecida como Serra dos Dormentes, em alusão aos marcos lenhosos.
Manuel Nogueira faleceu em 1715, sem ele ter do governo concessão das terras, mas estas continuaram em poder dos descendentes do desbravador. Quinze anos depois, Dona Margarida de Freitas, filha de Manuel Nogueira, casada com Carlos Vidal Barromeu, começou a firma-se em seus domínios.
Em 1750, Carlos Vidal herdou a sesmaria na Serra das Dormentes, por morte de seu irmão, Clemente Gomes de Amorim. Pouco tempo depois, adoecendo Dona Margarida de Freitas, Carlos Vidal fez promessa de construir uma capela a Santana, na esperança de seu restabelecimento, e a serra passou a se chamar Serra de Santana.
Depois da morte dos primitivos donos houve um abandono nas terras, talvez pelas longas estiagens, talvez pelas disputas de posseiros, ou talvez pela revolta indígena. O fato é que as terras, não mais utilizadas, voltaram a pertencer ao patrimônio do Rei de Portugal. Para essas terras despovoadas e disponíveis, o juiz de Fora de Olinda, Dr. Miguel Carlos Caldeira de Pina Castelo, conduziu mais de setenta famílias paiacus, aldeadas no apodi, a pedido dos seus moradores prejudicados pela desordem causada pelos índios, fundando, em 9 de dezembro de 1761, a Vila de Portalegre.

Daí o primeiro nome da vila ser considerado "Serra dos Dormentes". No ano de 1740 a vila teve seus primeiros e legítimos fundadores, os irmãos portugueses Clemente Gomes d'Amorim e Carlos Vidal Borromeu, casado com Margarida de Freitas, filha do Capitão-mor Manoel Ferreira. Em 1752, Dona Margarida de Freitas adoeceu. Ela e seu marido fizeram votos de cura a Nossa Senhora de Santana, construindo uma capela em homenagem à santa pela graça alcançada. O segundo nome de Portalegre veio através dessa devoção, passando a se chamar "Serra de Santana".

Os irmãos portugueses receberem do governo as concessões da terra, já faziam benfeitorias e, como não havia Títulos ou Cartas de Doação, o Capitão-mor Francisco Martins arrendava as terras pertencentes a Portugal. Por isso, a mudança do nome para "Serra do Regente" (da Regência).

No dia 12 de junho de 1761, a pedido do governador de Pernambuco, o juiz de Recife, Dr. Miguel Caldas Caldeira de Pina Castelo Branco, foi enviado à vila para demarcar a terra para os índios Paiacus que viviam na ribeira do Apodi. A fundação oficial da vila de Portalegre aconteceu no dia 8 de dezembro do 1761, em virtude da Carta-Régia de 1755 e Alvará-Regio, também, através de Alvará, no dia 6 de junho de 1755, a povoação de Portalegre foi elevada a categoria de município , que teve como primeiro administrador o Capitão José Rodrigues da Silva, que a instalou no dia primeiro de janeiro de 1756, isto é, na condição de Vila, já no que diz a respeito a município, somente aconteceu no dia 11 de abril de 1835 , quando era presidente da Câmara Municipal o Alferes Reinaldo Gonçalves de Oliveira. Segundo Luís da Câmara Cascudo, Portalegre foi a terceira vila a ser fundada no Rio Grande do Norte, sendo antecedida de Nova Extremoz do Norte (região que atualmente pertence a Ceará-Mirim), e da vila Nova Arês.

A presença dos índios está registrada no documento datado de 3 de novembro de 1825, que fala da prisão e fuzilamento dos índios na vila de Portalegre. Os índios Luisa Cantofa e João do Pego, incentivadores da revolta indígena contra os moradores da vila, conseguiram escapar. Mais tarde, Cantofa foi assassinada, acompanhada de sua neta Jandi, no momento em que rezava o Ofício. O local do assassinato fica localizado, atualmente, na Bica.

Portalegre foi destaque na Revolução de 1817, lutando contra o poder imperial. Por esse motivo, é considerada a capital revolucionária do Oeste Potiguar. Conquistou à categoria de cidade em 29 de março de 1938, pela Lei nº 427, sancionada pelo pauferrense, Dr. Rafael Fernandes, isto, depois de 177 anos na condição de vila. Muita gente se confunde com vila e cidade, tudo bem, porém, o mais agravante é no sentido de váreios pesquisadores ter esse mesmo problema, a maior prova disso vem de Mossoró que até hoje os mossoroense comemora erradamente a data de emancipação política, no caso, 9 de novembro (1870), enquanto, a verdadeira é 15 de março (1853)

FILHOS,NETOS, BISNETOS E TATARANETOS DE PORTALEGRE

De um município com 8583 quilômetros quadrados, criado há 243 anos, hoje com apenas 143 km², porém, considerado a terra mãe do médio e alto Oeste do Rio Grande do Norte, com 8 filhos, 14 netos, 13 bisnetos e 2 tataranetos, toalizando assim 37 municípios. Veja a seguir um pequeno resumo histórico desses municípios.
1 – APODI – 1.459 km², criado em 23 de março de 1835, instalado em 9 de maio de 1835, que teve como primeiro prefeito o Coronel João Nogueira da Silva
NETOS:
1 – Caraúbas – 1.163 km², desmembrado do de Apodi, criado pela Lei Provincial nº 601, de 5 de março de 1868, instalado em 23 de janeiro de 1969, que teve como primeiro administrador o padre...
2 – Itaú – 156 km², desmembrado do de Apodi, criado pela lei nº 1.026, de 11 de dezembro de 1953
3 – Felipe Guerra – 300 km ², desmembrado do de Apodi, criado pela Lei
BISNETO:
1 – Severiano Melo, 149 km², desmembrado do de Itaú, criado pela lei nº
2 – MARTINS – 311 km²
NETOS:
4 – Alexandria, 375 km²
5 – Antônio Martins – 219 km²
6 – Frutuoso Gomes – 70 km²
7 – Lucrécia – 35 km²
7 – Patú – 369 km²
8 – Serrinhas dos Pintos, 154 km²
BISNETOS:
2 – João Dias – 93 km², desmembrado do de Alexandria
3 – Pilões – 91 km², desmembrado do de Alexandria
4 – Tenente Ananias – 218 km², desmembrado do de Alexandria
5 – Almino Afonso – 97 km², desmembrado do de Patu
6 – Messias Targino – 154 km², desmembrado do de Patu
TATARANETOS:
1 – Rafael Godeiro – 85 km² - desmembrado do de Almino Afonso
2 – Olho D’´água do Borges – 139 km², desmembrado do de Almino Afonso
3 – PAU DOS FERROS – 268 km²
NETOS:
9 – Encanto – 167 km²,
10 – Luís Gomes – 177 km²
11 – Marcelino Vieira – 269 km²
12 – Rafael Fernandes – 131 km²
13– Riacho de Santana – 113 km²
14– São Miguel -0 177, 7 km²
BISNETOS:
7 – José da Penha – 125 km², desmembrado do de Luís Gomes
8– Major Sales – 33 km², desmembrado do de Luís Gomes, criado pela lei nº 6.298, de 26 de junho de 1996, instalado em 1º de janeiro de 1997, que teve como primeiro prefeito o jovem Carlos José Fernandes, eleito em 3 de outubro de 1997, rreleito em 1º de outubro de 2000 e atual prefeito de Luís Gomes, eleito em 5 de outubro de 2008.
9 – Paraná – 69 km², desmembrado do de Luís Gomes, criado pela lei nº 2.842, de 26 de março de 1963. Instlado no dia
10 – Água Nova – 57 km², desmembrado do de Riacho de Santana
11 – Cel. João Pessoa – 119 km², desmembrado do de São Miguel
12 – Dr. Severiano – 109 km², desmembrado do de São Miguel
13 – Venha-Ver – 78,3 km², desmembrado do de São Miguel
4 – FRANCISCO DANTAS –
5 – LUCRÉCIA – 27,3 km², equivalente a 0,005 por cento do território potiguar, criado pela lei nº 3.004, de 27 de dezembro de 1963, instlado em
6– RIACHO DA CRUZ – 139 km²
7 – RODOLFO FERNANDES – 166 km²
BISNETO:
14 – Tabuleiro Grande – 123 km²
8– SÃO FRANCISCO DO OESTE – 83 km²
9 – UMARIZAL – 156 km², criado pela Lei nº 2.312, de 21 de novembro de 1958, instlado em
10 – VIÇOSA –
PRÓXIMOS DESCENDENTES PORTALEGRENSES
NETOS
Distrito de Soledade, que poderá vir ser emancipado de Apodi
TATARANETOS:
1 – Santo antônio, que poderá vir ser emancipado de Severino Melo
2 – Rosário, que poderá vir ser emancipado de João Dias
3 – Caiçara, que poderá vir ser emancipado de Paraná

PORTALEGRE FOI CAPITAL POR 9 DIAS


10/05/1817 A 19/05/1817

Parece mentira, mais não é, a pequena comunidade encravada no topo de uma, no sertão potiguar, a belíssima Portalegre já foi a capital do Rio Grande do Norte, por nove dias, de 10 a 19 de maio de 1817. Com o desaparecimento do GOVERNO REPUBLICANO, mas precisamente em 26 de abril de 1817, com o assassinato de ANDRÉ DE ALBUQUERQUE e a prisão dos revolucionários, Portalegre, por 9 dias, serviu de capital do Rio Grande do Norte independente. Decidida a abolir a Coroa portuguesa, da pequena Vila de Portalegre a resistência se fazia contra as vilas rebeldes ao acalentado desejo de emancipação dos potiguares.

OS REVOLUCIONÁRIOS:

1 - PADRE JOÃO BARBOSA CORDEIRO, natural de Ociana-OE, nascido a 6 de junho de 1792, filho de Manoel Barbosa Cordeiro e de Maria José de Menezes Cordeiro. Em 1817 ele era o vigário da freguesia de Portalegre, no Rio Grande do Norte, quando instalou a revolução republicana, preparada em Recife e com ramificação nas províncias da Paraíba, Pernambuco e Ceará. O Padre Cordeiro tomou parte muito ativa nesse movimento, sendo membro do governo provisório instalado em 10 de maio de 1817, na vila de Portalegre. A 19, vitoriosa a contra revolução, o vigário Cordeiro fugiu, com outros implicados, para o interior da Paraíba, onde foi preso e conduzido para Recife e daí para Bahia, em cujas prisões permaneceram até o indulto geral de 1821. Participou igualmente, da revolução de 1824, sendo por isso, novamente preso; mas, achando-se doente no hospital militar, pode daí evadir-se, internando-se pelos sertões, onde se dedicou ao magistério da instrução secundária. Anistiado mais tarde, foi nomeado vigário de Granja, no Ceará, paróquia que regeu até 1848, quando, permutou-a com a de Nossa Senhora dos Prazeres, de Maceió-AL, era cônego honorário da capela Imperial e cavaleiro da Ordem de Cristo. Publicou diversas obras em prosa e em verso. O “Dicionário Biográfico de Pernambucanos Ilustres”, do Dr. Pereira da Costa, inseriu um soneto do Padre Cordeiro. Faleceu na cidade de Maceíó-AL, 1864.

2 - AGOSTINHO FERNANDES DE QUEIROZ, natural de Martins-RN, nascido a 21 de abril de 1780 e faleceu em 6 de março de 1866. Terceiro filho de Domingos Jorge de Queiroz e Sá e de Maria José do Sacramento. Casado com sua prima Maria Gomes de Queiroz, filha do Coronel Agostinho Fernandes de Queiroz e de Francisca do Sacramento. Os pais e as mães eram irmãos, sendo eles, portanto, primos carnais, Agostinho sempre residiu na então povoação de Serrinha dos Pintos (atual cidade, criada pela lei Nº 6.492, de 30 de outubro de 1993, instalada em 1) de janeiro de 1997, que teve como primeiro prefeito o senhor Luiz Gonzaga de Queiroz, eleito em 3 de outubro de 1996). Tomou Parte ativa no movimento revolucionário de 1817 e dada a vitória da legalidade, foi preso com outros participantes da revolução. Transportado preso para Salvador Bahia, ali permaneceu quatro anos. Anistiado, voltou a sua terra natal, trazendo dali, sementes de jaca, tão produtivas ainda hoje. Quem conhece Martins, comprova esta realidade. Todos os historiadores potiguares, sobretudo o saudoso Luís da Câmara Cascudo (3012/1892 – 30/7/1986), têm salientado a personalidade deste filho ilustre de nossa querida e amada terra de Martins, o qual tomou parte em novos movimentos patrióticos, como a organização de um batalhão cívico, de elementos de Martins, Portalegre e Pau dos Ferros, à invasão iminente da fronteira pelos grupos de Pinto Madeira, caudilho cearense, defendendo assim a Província em território distante. Em 1838, o regente do Império nomeou-o um dos Vice-Presidentes da Província do Rio Grande do Norte. Em 27 de fevereiro de 1842, era empossado como primeiro presidente da Câmara Municipal de Maioridade, posteriormente, Imperatriz e atual cidade de Martins, governando até 7 de janeiro de 1845, quando passou o cargo para o senhor Domingos Velhos Barreto Júnior, este irmão de Alexandrinha Barreto, primeira esposa do governador Joaquim Ferreira Chaves Filho.

Agostinho Fernandes (que rejeitou o sobrenome PINTO depois de combater as hostes daquele caudilho invasor, conforme ofício ao Presidente da província do Rio Grande do Norte, Dr. Manuel do Nascimento Castro e Silva.

3 – PADRE GONÇALO BORGES DE ANDRADE

4 – JOÃO SARAIVA DE MOURA

5 – ANTONIO FERREIRA CAVALCANTE

6 – MANOEL JOAQUIM PALÁCIO,

7 – LEANDRO FRANCISCO DE BESSA

8 – JOSÉ VIEIRA DE BARROS

9 – PEDRO LEITE DA SILVA

10 – FRANCISCO MARCAL DA COSTA NEVES

11 – JOSÉ DA SILVA CAVALCANTE

12 – PADRE MANOEL GONÇALVES DAFONTE

13 – FELIPE BANDEIRA DE MELO.

O Governo revolucionário teve vida efêmera, mas deixando todavia para a posteriodade o esemplo de coragem, abnegação e patriotismo daqueles bravos sertanejos que sacrificaram seus interesses particulares e suas liberdades em defesa dos sagrados princípios de liberdade e soberania nacional, cujo resgistro que os portalegrenses até os dias tê, a grande honra e orgulho de expressar entre eles mesmos e visitantes – Portalegre já foi capital. Em Natal a revolução se mantevera de 29 de março a 25 de abril de 1817, encerrando-se com o assassinato do comandante André de Albuquerque. Foi-me impossivel de conseguir dados pessoas de todos os revolucionários.

INTENDENTES E PREFEITOS DE PORTALEGRE

INTENDENTES E PREFEITOS
Os intendentes eram administradores que dirigiam o município. Eram escolhidos entre homens influentes da região. Para escolhê-los fazia-se de dois em dois anos eleições chamadas de “bico de pena”. Nessa eleição votavam na folha e o voto não era secreto. Esse tipo de eleição vigorou até 1930 quando houve o golpe militar de Getúlio Vargas. Segundo dados que conseguimos, o município de Portalegre teve os seguintes intendentes, com várias datas de posse ignorada, eleitos pelo voto “bico de pena”. Confira a lista de INTENDENTES. Prefeito mesmo só surgiu em 1929, cujo cargo foi criado pela Constituição Estadual promulgada em 24 de agosto de 1926, com a primeira eleição realizado no dia 2 de setembro de 1928, tomando posse em 1º de janeiro do ano seguinte, quando em Portalegre tomou posse o primeiro prefeito constitucional , na pessoa do senhor ANTONIO DO REGO FILHO (27/01/1884 – 15/01/1975), este pai do atual deputado estadual Getúlio rego, único potiguar com sete mandatos de deputado estadual: 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006. Já no período da ditadura militar, antes das eleições diretas para prefeitos, foram nomeados pelos interventores federais do Rio Grande do Norte os seguintes intendentes: Vicente Rego Filho, Pedro de Alcântara Freitas, Manoel de Freitas Nobre, e José Fernandes Pimenta.Em 2 de março de 1948 retorna as eleições municipais para escolha de prefeito, vice-prefeito e vereadores, sendo o vice-prefeito também era eleito e automaticamente assumia a chefia do poder legislativo, ou seja, a presidência da Câmara Municipal, tendo sido Antonio do Rego Filho, este havia sido o primeiro prefeito constitucional eleito em 2 de setembro de 1928 atuais prefeitos. A história do Município Portalegre, apesar de ser o mais antigo da região Oeste, mas infelizmente não tem história, principalmente no que diz respeito a relação de intendentes e prefeitos, que somente, a partir de 1922 encontramos os nomes dos administradores, do município com maior clareza, porém, não foi possível dissecar todas as datas das eleições e posses completas. Mas mesmo assim, com esforço danado consegui relacionar vários intendentes do município. Desde primeira administração a até a atual Portalegre já teve os seguintes intendentes e prefeitos:
1 – Capitão José Rodrigues da Silva – 09/12/1761
2 – Francisco Martins Roriz
3 – Tenente Coronel José Martins de Oliveira
2 – Sargento-mór Clementino Gomes Amorim
3 – Antonio Ferreira Cavalcante 1815
4 – Padre João Batista Cordeiro – 1817
5 – Capitão José Francisco Vieira de Barros - 1817
6– Leandro Francisco Cavalcante de Albuquerque – 1828
7 – Alferes Reinaldo Gonçalves de Oliveira – 1833
8– Capitão José Rodrigues da Silva - 1836
9 – Vicente Borges Gurjão – 1840
10 – Joaquim Gomes Pinto
11 – Capitão Antonio Gomes Pinto – 1870

12 – Coronel Antônio Manuel de Oliveira Martins, natural de Portalegre, nascido a 28 de abril de 1819 e faleceu no dia 6 de abril de 1908. Agricultor, criador e político de largo prestigio nos municípios de Martins e Portalegre. Homem de raras visturdes e de conhecimentos predicados morais e cristãos, de coração boníssimo e caridoso. Antonio Martins como era mais conhecido, prestou valiosos serviços aos municípios serranos, distinguindo-se principalmente na campanha abolicionista à qual se dedicou abnegadamente.
Foi o principal fator de abolição do município de Portalegre, emancipado dps escravos a 8 de abril de 1888, antes mesmo da aprovação da lei geral da Princesa ISABEL – A Redentora. O CORONEL Antonio Martins exerceu o mandão de deputado provincial na Vigésima-sétima legislatura compreendida entre 1888 e 1889 – a última do regime imperial. Foi ainda deputado estadual no começo da República, como também intendente municipal
13 – Capitão Laurindo de Paiva – 1900
14– Antonio do Rego Filho – 1922
PRIMEIRO PREFEITO CONSTITUCIONAL
1 - Antonio do Rego Filho
Eleito em 02/09/1928
Posse em 01/01/1929
Governou até 06/10/1930
PREFEITOS NOMEADOS:

PREFEITOS DE PORTALEGRE, DE 1929 A 2010

PRIMEIRO PREFEITO CONSTITUCIONAL

1 - Antonio do Rego Filho

Eleito em 02/09/1928

Posse em 01/01/1929

Governou até 06/10/1930

PREFEITOS NOMEADOS:

01 – Vicente Rego Filho – 1930

02 – Pedro de Alcântara Freitas – 4/2/34

03 – MANOEL DE FREITAS NOBRE – 1938 - natural de Portalegre-RN, nascido a 12 de março de 1876, filho de Gonçalo de Freitas Nobre e de Francisca Custódio de Amorim. Faleceu no dia 1º de agosto de 1948, aos 70 anos de idade, em Portalegre. Seu filho Juraci de Albuquerque também foi prefeito de Portalegre, no período de 31 de março de 1969 a 31 de janeiro de 1973.

04 – JOSÉ FERNANDES PIMENTA – 1944

PREFEITOS CONSTITUCIONAIS

1 – VICENTE DO REGO FILHO, natural de Portalegre-RN, nascido a 27 de janeiro de 1884, filho de Vicente do Rego Leite e de Maria José de Albuquerque. Foi prefeito de sua terra natal, eleito em 2 de março de 1948 e tomou posse no dia 16 de abril do mesmo ano, governando até 31 de março de 1953. Era casado com Ana Nunes do Rego. Pai do deputado estadual GETÚLIO REGO (30/01/1944). Meio século de vida pública e militância política de sua terra natal. Foram muitos os seus feitos que fiacaram guardados na memória de seu povo. Como líder político de Portalegre desejava veemeniemente que a bandeira de luta e de honestidade por ele empunhada fosse para os seus filhos um símbolo imortal do direito a da dignidade humana. Além do deputado estadual Getúlio, um filho seu, Antonio Nunes Rego (04/10/1942) foi prefeito de Portalegre. Faleceu no dia 15 de janeiro de 1975

Eleito em

Posse em 16/04/1948

2 – ANTONIO MARTINS FERNANDES DE CARVALHO, natural de Martins-RN, nascido a 6 de setembro de 1905, filho de Joaquim Inácio de Carvalho e de Maria Gomes de Oliveira Carvalho. Casado com Maria Edite Fernandes de Carvalho. Faleceu em 17 de novembro de 1957. Suicidou-se no Rio de Janeiro. Sepultado no Cemitério Público de São Sebastião no Rio de Janeiro.

Eleito em 07/12/1952

Posse em 31/03/1953

VICE – Gonçalo de Freitas Rego

3 - GONÇALO DE FREITAS REGO, No mesmo de 1953, assumiu a chefia municipal o vice-prefeito Gonçalo de Freitas

Gonçalo de Freitas Rêgo, natural de Portalegre - RN, nascido a 13/07/13, filho de José de Freitas Nobre e de Maria José de Albuquerque. Agropecuarista. Foi prefeito de sua terra natal, no período de 1953/58. Casado com dona Maria Santa do Rego Leite, natural de Portalegre, filha de Paulo do Rego e Júlia Pinheiro do Rego. Pai de dois filhos; Olavo Bilac de Freitas Rego e Francisco Vilson de Freitas Rego. Faleceu em 25/06/2003.

4 – Antonio Epifânio Ribeiro

Eleito em 05/01/1958

Posse em 31/03/1958

VICE – ANTONIO DO REGO LEITE

5 – Antonio do Rego Leite

Eleito 07/10/1962

Posse em 31/03/1963

6 – Juraci de Albuquerque Nobre, natural de Portalegre, filho de Manuel Antão de Albuquerque e de Júlia paica, criadp por Manoel Nobre de Freitas

Eleito em 15/11/1968

Posse em 31/01/1969

7 – Francisco Wilson Rego

Eleito em 15/11/1972

Posse em 31/01/1973

8 – Antonio Crisostimo Cavalcanti,, natural de Portalegre, nascido a 13 de abril de 1930, filho de Júlio Ferreira Cavalcante e de Febrina Nunes Cavalcante, casado com LUZIA DA COSTA CAVALCANTE, 180 VOTOS, natutal de Portalegre, nascida 4 de novembro de 1936, filha de Joaquim Otaviano da Costa e de Vital Maia de Jesus,

Eleito em 15/11/1976

Posse em 31/01/1977

VICE – Euclides Pereira de Souza

9 – Antonio Nunes do Rego,

Eleito em 15/11/1982

Posse em 31/01/1983

VICE – Raimundo de Freitas Nobre

10 – Elpidio de Souza Rego

Eleito em 15/11/1982

Posse em 01/01/1989

Vice – Euclides Pereira de Souza

11 – Antonio Nunes do Rego

Eleito em 03/10/1992

Posse em 01/01/1993

12 – Euclides Pereira de Souza

Eleito em 03/10/1996

Posse em 01/01/1997

VICE – Lecy Carvalho de Paiva Cavalcante

13 – Manoel de Freitas Neto – Neto da Emater

Eleito em 01/10/2000

Posse em 01/01/2001

MANOEL DE FREITAS NETO, natural de Itaú, nascido a 28 de setembro de 1956. Ingressou na política em Portalegre em 1992, quando em 3 de outubro daquele ano foi vereador e reeleito em 3 de outubro de 1996. Em 1º de outubro de 2000 foi eleito prefeito, com 2.433, derrotando su oponente José Augusto de Freitas, que obteve 2.121 votos, tomando posse em 1º de janeiro de 2001, governando até 1º de janeiro de 2005, passando o cargo para o senhor Manuel de Euclides.. Em 5 de outubro de 2008 foi eleito vewreador mais votado de Portalegre, com 662 votos. É um dos grandes nomes para concorrer ao executivo em 2012.

14 – Euclides Pereira de Souza

Eleito em 03/10/2004

Posse em 01/01/2005

VICE - LUIZ CARLOS TERTULINO DE FREITAS, natural de Portalegre, nascido a 16 de dezembro de 1958, servidor público estadual

15 – Euclides Pereira de Souza

Reeleito em 05/10/2008

Posse em 01/01/2009

VICE –


MANUEL PEREIRA DE SOUZA, natural de Portalegre-RN, nascido a 4 de fevereiro de 1942, filho de Agripino Rodrigues de Souza e de Raimunda Pereira de Holanda. Euclides Pereira é casado com Antonia Pereira de Souza e pai de seis filhos. Há quarenta anos na vida pública, vem conseguindo grandes vitórias na política portalegrense nas últimas quatro décadas. Iniciou sua carreira política em 15 de novembro de 1968, quando foi eleito vereador, não se reelegendo no pleito seguinte, porém, na campanha seguinte, foi vice-prefeito, ns chapa encabeçada por Antonio Crisostomo Cavalcante, ambos eleitos em 15 de novembro de 1976. Em 15 de novembro de 1988 foi eleito pela segunda vez para o cargo de vice prefeito, na gestão do estão prefeito Antonio Nunes do Rego. Perdeu uma campanha para prefeito, mas em 3 de outubro de 1996 conquistou seu primeiro mandato para prefeito, juntamente com seu companheiro de administração, na pessoa de Lecy Carvalho de Paiva Cavalcante. Em 2000 não concorreu à reeleição. Em 3 de outubro de 2004 foi eleito prefeito pela segunda vez, juntamente com o vice-prefeito Luiz Carlos Tertulino de Freitas, fazendo uma ótima administração mereceu ser reeleito. Foi o único político de Portalegre conquistar três mandatos de prefeito e de conseguiu unir todas as lideranças municipais em torno de um somente um nome. Tudo isso com apoio popular que deu a garantia para continuar a frente dos destinos do município por mais quatro anos, juntamente com sua companheira de administração, a jovem LAURA LUANA BRUNET DE OLIVEIRA.

VICE

LAURA LUANA BRUNET DE OLIVEIRA, natural de Alexandria-RN, nascida a 19 de fevereiro de 1982. É advogada. Foi eleita vice-prefeita em 5 de outubro de 2008, companheira do atual prefeito Manuel de Euclides, que foi reeleito

Quem sou eu

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SOU O STRR PMRN JOTA MARIA, NASCIDO NA CIDADE DE MOSSORÓ-RN.AQUI OS OESTANOS VÃO CONHECER A HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO . OESTE POTIGUAR. TENHO O MAIOR ORGULHO DE SER MOSSOROENSE E OESTANO DO RIO GRANDE DO NORTE. SOU SOU TORCEDOR DO BARAÚNAS, O MAIS QUERIDO DE MOSSORÓ E INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE

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